Giuliano Tosin, músico poeta e professor dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda do Centro Universitário UNIFAAT publicou recentemente uma reportagem para a Folha de São Paulo a respeito do espaço propício da plataforma Instagram para a veiculação de poesia visual e poemas visuais.
O jornalista e artista conta que a poesia e a música sempre andaram juntas em sua trajetória artística, o interesse pela criação de canções surgiu por conta da poesia, mas talvez tenha sido o contrário, é difícil precisar.
Giuliano Tosin prestou vestibular para Jornalismo, interessado em escrita e Jornalismo Cultural. Durante o curso ele conheceu muitos músicos e profissionais desta área, entrando para uma banda logo depois. Em 1998, entregou na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) o seu trabalho de conclusão de curso (TCC) sobre a poesia multimídia de Arnaldo Antunes.
No ano seguinte lançou seu primeiro álbum solo que foi premiado e bem recebido pela crítica. Mudou-se para São Paulo para tentar a carreira artística, como tantos outros vindos de diversas regiões do país. Já em São Paulo, iniciou seu mestrado em Multimeios pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Após o mestrado, estudou um ano em Paris (França).
Foto: Rafael Avancini
Em 2005, entrou para o time de professores da UNIFAAT e destaca: atuei em diversas instituições de ensino superior e me orgulha muito ser o único professor a ter lecionado para todos os alunos formados até hoje em Comunicação Social.
Defendeu sua tese de doutoramento (2010) sobre poesia experimental e o uso das mídias digitais. Nos últimos anos lançou discos, produziu clipes, singles, performances, exposições, videopoemas, com destaque para o menor poema da Língua Portuguesa, o nanopoema Infinitozinho, esculpido por um feixe de elétrons num fio mil vezes mais fino do que um fio de cabelo.
Em 2016, exibiu na Biblioteca Prof. João Pereira Dias, campus UNIFAAT - Atibaia, a instalação “Garrafa Lançada no Cosmo”, uma obra multimídia que mescla poesia, vídeo, artes visuais e projeção 3D. O trabalho foi resultado de uma pesquisa de iniciação científica do Centro de Estudos, Pesquisas e Extensão da UNIFAAT (CEPE) e foi realizado em parceria com os alunos do curso de Artes Visuais Bruno Ferreira, Sábita Nicole, Carlos Tadeu Pinheiro, e do técnico Alex Natal.
Foto de capa: Laura Aidar.
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