Estudos do IBGE e do Ministério do Trabalho destacam relação entre empregabilidade e formação superior

Estudos do IBGE e do Ministério do Trabalho destacam relação entre empregabilidade e formação superior

Na busca por um emprego ter um curso superior já não é mais um diferencial, pelo contrário, é um requisito básico. O mercado está cada vez mais competitivo e a sociedade tem passado por inovações que acabam exigindo profissionais com mais habilidades e competências. Quem não acompanha este desenvolvimento acaba ficando para trás.

A formação superior tem sido a porta de entrada para o mercado de trabalho. Dados mostram que há mais oportunidades para aqueles com diploma de ensino superior.


Empregabilidade

Em épocas de instabilidade econômica, quem tem um diploma acaba tendo mais chances de se manter empregado ou de conseguir uma recolocação no mercado de trabalho, se comparado com aqueles que não possuem nível superior.

Um levantamento feito entre 2015 e 2016 pela Relação Anual de Informações Sociais (Rais) - do Ministério do Trabalho - apontou a taxa de criação de vagas entre os diversos níveis de escolaridade. As vagas que exigiam nível superior cresceram 1,46%, enquanto que a taxa das vagas disponíveis para pessoas menos escolarizadas decresceu: -12,39% para pessoas com Ensino Fundamental completo e -3,06% para quem concluiu somente o Ensino Médio.

Outra pesquisa, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que o desemprego afeta mais os trabalhadores sem nível superior.

A taxa de desemprego para aqueles que não concluíram o ensino médio chegou a 20%, contra 6,2% para os trabalhadores com ensino superior, considerando o índice de desemprego no Brasil de 11,8% (dados referentes ao último trimestre de 2017).


Aumento da renda

Ao mesmo tempo em que o nível escolar influencia no acesso ao mercado de trabalho, ele também contribui para o aumento da renda das pessoas. Resumidamente, trabalhadores com nível superior ganham até três vezes mais do que aqueles que somente concluíram o ensino médio.

Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (Cempre) de 2016 - administrado pelo IBGE - mostraram a diferença salarial na divisão por grau de instrução.

A pesquisa revelou que trabalhadores com ensino superior completo tinham rendimento médio mensal de R$ 5 507,82, enquanto aqueles sem nível superior recebiam R$ 1 866,89, em média. Em termos de salários mínimos, o pessoal sem nível superior recebeu, em média, 2,1 salários mínimos e o pessoal com diploma, 6,3 salários mínimos.

Portanto, ter ensino superior tem se mostrado fundamental diante da situação econômica e social do país. E não é só pela faixa salarial. Possuir uma graduação é hoje uma exigência do mercado, as empresas buscam profissionais com escolaridade cada vez maior.

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